quarta-feira, 11 de maio de 2011

Ontem

fui a uma entrevista de emprego que durou 3 horas. Nunca tinha ido a uma entrevista em que houvesse essa coisa dos testes psicotécnicos, e na minha mais solidificada opinião de leiga, aquilo é uma valente bosta.
Estar meia hora a fazer sequências de dominós, ou outra meia hora a responder a perguntas do género "Você é uma pessoa de confiança?", "Você acha as pessoas regra geral, insuportáveis?"... Quem é que no seu perfeito juízo vai dizer que não é de confiança ou que acha as pessoas insuportáveis?!?
Perante a seriedade das entrevistadoras, quantidade de testes, ambiente pesado, e pelas perguntas demasiado pessoais que me foram feitas durante a entrevista (coisas que aconteceram há 20 anos, seriously??), eu ainda pensei que talvez me tivesse enganado na morada e me estivesse a candidatar para entrar para os Serviços Secretos ou a porra.
Se houvesse uma pergunta eliminatória que consistisse em: "Você tem um blog?", ainda se percebia, agora sequências de dominós?!? Fod gods sake!

15 comentários:

Lady Me disse...

Enfim, cada vez inventam mais! Mas ao menos ainda tens a oportunidade de provar alguma coisa, seja lá o que for.

Mushroom disse...

Adoro essa perguntas parvas... Devem estar à espera que alguém se descaia e diga "Eu sou a pior pessoa que ainda por aí, mesmo assim, mereço este emprego!"... xD

tilida5ever design disse...

Bonacheirices é o que é...

barroca disse...

cá p'ra mim quiseram fazer um estudo qualquer e toca a atrair uns quantos desempregados para fornecer dados; depois é só tratar a informação!

(não me admirava nada)

I. disse...

Não é assim tão difícil responder às questões dos psicotécnicos de forma a corresponder às expectativas do empregador que os faz, acho eu. Se fosse uma empresa de recrutamento a aplicar tais testes, sem o testado conhecer o empregador, ainda vá, mas assim? Oi?

Catarina Reis disse...

Pois... existem entrevistas que não fazem grande sentido. Beijos

S* disse...

E então, gostaram de ti ou quê?

Petra disse...

fogo rapariga acontece-te com cada uma.

Jibóia Cega disse...

Bunicrices...

Pedro Coimbra disse...

Tem a certeza que não era um interrogatório?
Vai ver enganou-se na porta.

Elsa disse...

Oh Rasta Parta! Já vale a Pena! Nunca fiz essa Merda dos Psicotécnicos, mas acho que isso deve ser uma MERDA completamente Inutil...

Espiral disse...

Os dominós não são dominós; é um teste que mede o factor g.

Se o te fizeram, melhor,é dos melhores que existem para avaliar o potencial pessoal sem avaliar o qi.


O segundo que falas trata-se de um teste de personalidade, e apesar de parecer "fácil" de falsear não o é assim tanto.



Agora depende muito da pessoa que esta a fazer o recrutamento: há baterias de testes que não são lógicos para um recrutamento, são mais apropriados para a área clínica:

Mas os dois que falas são pertinentes. E não são uma merda, nem inúteis. Podem é não gostar dos resultados =)

Anónimo disse...

Estou no estrangeiro,por cá também é assim há muitos anos.
É para avaliar a capacidade de reagir do cérebro,a rapidez de fazer as coisas.
Por aqui está muito difícil de passar uma entrevista de emprego.
Mesmo que a pessoa tenha um bom curso,muitos estudos,se não agir rápido aos testes não é aceite.
Raquel

Brown Eyes disse...

Há uns largos anos fiz alguns. São uma seca e super difíceis. Descobrir as sequências não é fácil. Quem fazia esses teste eram os bancos, nomeadamente a Caixa Geral de Depósitos e quem ficava? Os filhos dos pais que tinham lá uma choruda conta bancária. Só descobria as sequências quem tinha Papás com grandes contas bancárias, coincidências, não é?

Anónimo disse...

Estou no estrangeiro, e já fiz esses testes, três vezes. E posso dizer que são extremamente precisos. Antes mais os testes de inteligência são bons. Não é preciso estudar-se, mede com eficácia o sentido lógico e a inteligência natural da pessoa. É instintivo, e avalia também a capacidade de aprendizagem da pessoa.

Depois, em segundo lugar, o teste de personalidade é muito bom. Pode mentir? Ah pode, pode. Mas se mentir, aposto consigo como vai parar a um dos extremos ou contradizer-se sem se se aperceber, e pode apostar como os avaliadores vão notar isso.

No seu caso não sei se discutiram os resultados consigo, mas comigo discutiram. E depois ter um avaliador com a ficha com os resultados do PC na mão a perguntar se somos X, Y ou Z e vermos que é verdade, é lixado, sobretudo quando toca nas feridas dos defeitos. Mas que são bons testes, são.

Conheci pessoas que foram lixadas porque lhes deram para "mentir um bocadinho" e o avaliador atirou-lhes à cara. PuF. Ou eram instáveis, ou contradiziam-se, ou começaram a tocar nos extremos e aí, chapéu.

É inútil, talvez para vocês. Mas se pensarem um bocadinho vão ver que é MUITO útil para eles. Senão nem eles perdiam tempo a fazer disso.

Em Portugal é que não estão habituados a serem avaliados. Temos pena.