quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Ao ler

A Peste de Albert Camus, descubro como é incrível a capacidade que um escritor pode ter em mastigar e mastigar e mastigar as palavras de forma a produzir páginas atrás de páginas da mesma coisa, escrita vezes sem conta por diversos prismas, ângulos e pontos de luz.
Camus, desculpa lá, mas és um escritor ruminante.
A cem páginas do fim, confesso que já entrei em sofrimento.  E neste momento, entre acabar o livro ou morrer de peste, já não sei o que será pior...

5 comentários:

Bluebluesky disse...

Epa morrer de peste agora não dava muito jeito. Digo eu.

Unknown disse...

Ahaha bem visto. E existem uns casos assim em bom português. Livros que nem para aceder uma lareira servem

Stiletto disse...

As viagens da minha terra despertaram-me um sentimento semelhante.

Bárbara Cunha disse...

Tão bons livros escritos que ainda não tiveram a oportunidade de ser publicados (:

João Roque disse...

Mas podias ler os seus "Cadernos" e não darias por mal entregue o tempo.