sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Há por aí

 pessoas estranhas. Mesmo muito estranhas. Esquisitas. Cada vez mais. O que me assusta não é existir tanta gente estranha, o que me assusta é verificar que essa gente estranha é que está dentro das normas do socialmente aceite. É essa gente que é louvada, aplaudida, invejada. Cheguei a uma fase em que começo a ponderar admitir que o problema está em mim. Eu é que sou a doidinha, a troll, a inadaptada. A que não tem poder de encaixe.
Se vivesse na idade média, já me tinham atado um badalo ao pescoço e elegido a tontinha da aldeia. E depois atiravam-me cascas de batatas e ovos podres quando passasse. Enfim, só chatices.

imagem por EmilySingSomething

26 comentários:

Anónimo disse...

sim, existem pessoas assim. também chego a questionar a minha loucura. (medo)

Anónimo disse...

Conheceste os meus vizinhos? Parece...

Elsa disse...

Eu também em sinto contantemente assim, até há quem me chame ET e I really don't care, porque mais vale assim que como certos chalados que eu conheço e toda a gente acha o máximo.

PFIA disse...

http://eleicoesueg.files.wordpress.com/2008/11/ovelha_negra-3.jpg

Vale mais ser “inadaptada” do que pertencer ao “clube”…

TelmaSilva disse...

Eu quando vou ao centro da cidade sinto-me no meio de loucos literalmente

Cate disse...

Conheceste a minha chefe? Pela descrição, podia jurar que sim.

Petra disse...

Huuummm já me senti assim....
E as vezes pergunto...
Serei eu um et?

Anónimo disse...

Na idade média não havia batatas na Europa. Só foram trazidas da América do Sul pelos espanhóis, por volta de 1570.
Por isso se levasses com um "nabo", já ias com muita sorte eheheh

Anónimo disse...

Sinto exactamente o mesmo. E conheço mais 2 pessoas assim.
Portanto já não és única. Se isso ajuda.
Mas não seremos todos assim uns com os outros?
Os outros na sua "estranheza" (para ti) também se acham inadaptados em relação a outros (a ti p.ex) e vice-versa.
Quanto menos inteligente, ambicisoa, curiosa, interessada e incoformada fores mais feliz és e de preferência não teres expectativas. Mas isto já tu sabes...
Quem aceita tudo o que tem e o que é, está em paz e feliz.

Anónimo disse...

Rapariga isso nunca vai passar. Em 32 anos da minha vida ainda não passou e acho que já não vai.

E olha que sinto exactamente o mesmo e considero-me "normal". Vejo é outros anormais a serem melhor aceites e felizes.

(não é preciso agora discussões sobre o conceito de normal por acho que vais perceber)

Anónimo disse...

Fresco_e_fofo isso é que é. Num post destes a única coisa que comentas é o facto de não haver batatas na Europa no período referido. Boa. Foste à wikipédia ou és professor/a de História? Mas pronto já sabemos que és muito informado/a.

Tanto podia ser batatas como nabos, não é relevante para o caso. Isso era acessório no tema.

sou posso concluir que és uma pessoa estranha...

Xuxi disse...

vejo a questão como os edulcorantes e adoçantes - o aspartame ou a sacarina ou sucralose ou acessulfame-K - são artificiais e sintéticos, obtidos a partir do cocó de uma larva(o que toda agente desconhece), mas estão na moda e têm sido incorporados pela industria alimentar de forma abusiva, porque o diet vende...as pessoas passaram a convencionar este tipo de adoçante em detrimento do açucar, embora existam estudos não comprovados que indiquem que produzem desordens neurologicas crónicas graves ou que sejam possivelmente carcinogênicos...
mas tá-se bem, agora encontrar uma pastilha elástica com açucar verdadeiro ou mesmo xaropes, por exemplo é quase impossível...e isto já é encarado como normal, existe uma inversão natural das lógica das coisas, porque as pessoas nem se questionam sobre as repercussões de actos aparentemente banais.
As pessoas esquisitas de que falas são dos edulcorantes humanos, de sabor metálicos, sem calorias e de assimilação metabólica dúbia...

joão disse...

Na Idade Média não ( sabes de que séc. a que sec. foi a Idade Média?..) mas nos tempos da >Inquisição já tinhas sido queimada por pontas cigarros em praça pública!

Unknown disse...

também me sinto como tu. mas vejo cada vez mais gente a sentir-se assim. dai... acho que estamos cada vez mais perto de ter uma alteração no conceito de normalidade...

Unknown disse...

Já dei por mim a pensar nisso. E cheguei às mesmas conclusões.

E a freak sou eu? Ai é? Que seja! Just love it. E vou fazer como o outro: traçar um circulo no chão, à minha volta, para manter a distância mínima. Passa o círculo... eu mordo ;) E rosno

joão disse...

Mas se é evolução.. é para ficar tudo na mesma? se a medicina, as tecnologias etc etc.. avançam.. Não devemos acompanhar? Temos de ser primatas em pleno SEC. XXI? Os velhos do Restelo já deviam ter desaparecido...

Pink Poison disse...

O termo "normal" nao existe, cada um é como é e erra como todos.

Anónimo disse...

Anónimozino:
Aqui só respondo perante a "dona" do blog. OK?

Mary Jane disse...

:) Eu provavelmente já não existia. Com a facilidade que as tais pessoas ditas estranhas me iludem, eu seria a mais fraca e não resistiria muito! Quando desse por mim já estaria na forca.

Zé Pepino disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Está provado: sou mesmo distraído.
Claro que o E-mail a que me referia, está aqui.
É o que faz ter mais que uma conta no bloguer...

Sweet About Me disse...

Ha muita gente estranha. Eu sou estranha. E provavelmente tu também. Só que como vimos os outros à luz dos nossos conceitos, achamos sempre que os outros é que são estranhos. Na minha modesta opinião, somos todos estranhos. Eu fujo a 7 pés dos que não o são.

o anão gigante disse...

Snif!

Brown Eyes disse...

Tens razão a normalidade foi alterada mas os chamados hoje normais, os tais que são aceites, aplaudidos e venerados acabam enclausurados, por eles ou por outros. Não são livres vivem para os outros, com o gosto dos outros, com as ideias dos outros e aniquilados pelos outros. O tempo acaba com eles. Beijinhos

João Roque disse...

O problema é que são os "estranhos" que andam felizes, ou parecem...

Unknown disse...

Subscrevo. E tenho cada vez mais a certeza, se eles se safam eles é que estão bem!